Quisera eu poder
esquecer aquilo que me obrigo a pensar.
Poder apagar os
fantasmas que em minha mente se desenham;
E as sombras que
riscam minha razão, deixando rabiscado esse tolo coração.
As palavras se
tatuam em minha pele marcada;
A verdade sangra
enquanto é escrita.
E quando me vejo
a acompanhar com os dedos as voltas de cada letra;
Assisto essa triste
caricatura se manifestar em minha face incompreendida.
Dei-me tempo,
dei-me um novo papel;
Algo em branco que
eu não torne preto novamente.
Reconheço que
nada pode destruir os episódios desta triste história;
Mas uma nova folha em branco pode me permitir
tentar acertar mais uma vez.
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