sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Passado inapagável


Quisera eu poder esquecer aquilo que me obrigo a pensar.
Poder apagar os fantasmas que em minha mente se desenham;
E as sombras que riscam minha razão, deixando rabiscado esse tolo coração.

As palavras se tatuam em minha pele marcada;
A verdade sangra enquanto é escrita.
E quando me vejo a acompanhar com os dedos as voltas de cada letra;
Assisto essa triste caricatura se manifestar em minha face incompreendida.

Dei-me tempo, dei-me um novo papel;
Algo em branco que eu não torne preto novamente.
Reconheço que nada pode destruir os episódios desta triste história;
 Mas uma nova folha em branco pode me permitir tentar acertar mais uma vez.

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