quarta-feira, 28 de setembro de 2011


Meu pobre coração desajeitado,
Que de tão pouco desejado,
Faz-se desconhecido por esse ser incompreendido chamado amor.

Coração desconfiado,
Que de de tantas vezes enfeitiçado,
Resolveu mascarar a dor.
Mas que tolo esse coração!
Pensou ser o caminho curto o mais certo pra sua decisão.
E acabou despedaçado, chorando desconsolado, pelos mistérios de uma paixão.

Agora ele vive trancado,
E pelo tempo congelado
Sarando as feridas que o desejo lhe causou naquela transitória solidão.





terça-feira, 27 de setembro de 2011


Permaneceis na indiferença quanto a minha partida,
Porém, chegarás o dia em que sangrará por minha volta.
És tão indigno de pronunciar tais pedidos,
Que arrancará tu mesmo esse teu coração em sinal da loucura e do desespero que me enfeitiçara. 

Quanto a mim,
Que depois te teu desprezo expulsei minha alma sem mesmo ouvir-lhe suas súplicas,
Esperarei o dia em que ela retorne, para implorar-lhe meus serviços, sendo assim, seu eterno e fiel escravo.